Veja os cuidados que devem ser seguidos para que o setor de açougue no supermercado alcance a excelência, oferecendo produtos de qualidade superior, garantindo a satisfação do cliente e gerando resultados financeiros positivos. A atenção aos detalhes na compra, no recebimento e no tratamento da carne é o que diferencia um supermercado que reconhece a importância do açougue como um dos pilares para a fidelização do consumidor.

O sucesso na venda de carne bovina no setor de açougue de supermercados depende de uma série de cuidados que começam desde a compra até o recebimento do produto. Esse será um dos temas centrais do Workshop Açougue de Primeira, que ocorrerá no dia 9 de abril de 2025, durante a Expo Supermercados, uma feira de negócios que reúne supermercadistas de todo o Brasil. A qualidade e a variedade de cortes disponíveis são fundamentais para atender às preferências dos consumidores, mas há muitos outros fatores que precisam ser observados.
Na compra da carne, é indispensável garantir que todas as transações sejam acompanhadas por nota fiscal e documentação do Serviço de Inspeção Federal (SIF), emitida pela ANVISA ou por órgãos estaduais e municipais competentes. Além disso, o planejamento desempenha um papel crucial nesse processo.
Proprietários e gerentes, junto ao chefe do açougue, devem planejar as compras com base no histórico de vendas anteriores e no estoque disponível. Esse planejamento também deve levar em conta datas estratégicas, já que o consumo de carne é maior nas duas primeiras semanas do mês. As entregas precisam ocorrer preferencialmente no início da manhã, garantindo que a carne recebida seja mais fresca.
É essencial evitar tanto a falta de cortes específicos quanto o excesso de carne com características indesejáveis, como aquelas com muito sebo, excessivamente gordas ou magras, onde a proporção de osso em relação à carne seja elevada. Além disso, as promoções devem ser planejadas cuidadosamente, considerando o estoque necessário para atender à demanda durante o período estipulado.
O momento do recebimento da carne exige atenção redobrada para assegurar a qualidade e a segurança alimentar. A carne deve ser recebida em temperatura ideal, que não ultrapasse os 7°C, e as peças precisam estar devidamente embaladas em sacos de polietileno contendo todas as informações exigidas pela fiscalização, como o carimbo do órgão regulador, a espécie e o sexo do animal, além da data do abate. Os miúdos, como coração, fígado, rins e língua, também devem chegar refrigerados ou congelados, em perfeito estado de conservação. É inaceitável aceitar carnes fora dos padrões de qualidade ou justificativas de frigoríficos que não atendam às condições combinadas previamente. Além disso, o caminhão responsável pela entrega deve estar limpo e higienizado, e os funcionários que descarregam a carne devem usar uniformes completos, incluindo gorro e botas limpas, para evitar qualquer tipo de contato direto da carne com o corpo.
Outro aspecto fundamental é a preparação da câmara frigorífica para o armazenamento correto. Essa deve estar limpa e ajustada para operar entre 0°C e 2°C, assegurando que a carne mantenha sua qualidade até ser colocada à venda. Paralelamente, é necessário lembrar que o açougue depende de uma equipe de profissionais capacitados. A carne é um produto nobre que demanda tratamento especializado, e, para isso, é indispensável valorizar os açougueiros com treinamentos constantes, boas condições de trabalho e salários justos, alinhados à importância de sua função.
Veja como o Supermago Supermercados reduz perdas no Açougue e demais setores com solução de rastreabilidade e controle de validade código 2D
A prevenção de perdas é um elemento essencial para a rentabilidade e sustentabilidade dos supermercados. Recentemente, as empresas Urano Balanças e Telecon Sistemas receberam Prêmio Automação GS1 Brasil 2024 nas categorias Provedores de Soluções e Aplicação de Mercado, devido à sua solução inovadora. Essa tecnologia que permite um monitoramento completo do produto, desde a pesagem até a venda no ponto de venda (PDV), utilizando etiquetas inteligentes e QR Code GS1 DIGITAL LINK. Por meio da integração entre as balanças de retaguarda da Urano e o sistema da Telecon, o supermercadista consegue controlar a produção, estoque e validade, além de possibilitar a dupla checagem da pesagem na área de checkout.
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