Controle de Estoque no Supermercado: Evite perdas e aumente a rentabilidade

Em um supermercado, o estoque é o coração do negócio. Produtos demais significam dinheiro parado e risco de vencimento. Produtos de menos, por outro lado, resultam em perda de vendas e insatisfação dos clientes. Por isso, controlar o estoque com eficiência é uma das tarefas mais importantes da gestão — e uma das que mais impactam na rentabilidade.

O primeiro passo para um bom controle é conhecer bem o giro de cada categoria. Itens de alta rotatividade, como arroz, leite e pão, precisam de reposição frequente, enquanto produtos de menor giro, como conservas e bebidas premium, exigem atenção ao volume estocado. Isso evita excesso e falta de mercadoria. Para isso, um sistema de controle integrado ao PDV (ponto de venda) ajuda a acompanhar as saídas em tempo real e facilita a reposição programada.

Outro ponto essencial é o inventário periódico. Mesmo em supermercados pequenos, é fundamental fazer contagens semanais, quinzenais ou mensais — de preferência por setores — para corrigir diferenças entre o estoque físico e o sistema. Nessa conferência, também se identificam avarias, produtos vencidos, quebras e até furtos. Essas perdas silenciosas afetam diretamente o lucro da loja, e quando não são medidas, tornam-se invisíveis ao gestor.

Além disso, é importante integrar o controle de estoque à gestão de compras e negociação com fornecedores. Comprar com base em histórico de vendas, sazonalidade e promoções bem planejadas evita estoques inflados e melhora o fluxo de caixa. Também é fundamental treinar a equipe para receber mercadorias corretamente, identificar danos no recebimento, e armazenar com segurança e organização.

Em resumo, estoque não é só o que está no depósito — é capital da empresa parado ou circulando. Quando bem gerido, o estoque trabalha a favor do supermercado: garante o produto certo, na hora certa, com o menor custo possível. E mais importante: contribui para a satisfação do cliente e a sustentabilidade do negócio.