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Grano Alimentos amplia sua atuação em alimentos saudáveis com a aquisição da Gerônimo

Grano Alimentos adquire Gerônimo para expandir presença em alimentos saudáveis e atingir um faturamento de R$ 600 milhões


Fernando Giansante, CEO da Grano
Fernando Giansante, CEO da Grano, e Roberto Pasqualoni, diretor da categoria de plant-based.

A empresa gaúcha Grano Alimentos, conhecida por sua produção e comercialização de vegetais congelados, anunciou a aquisição da Gerônimo, uma startup especializada em produtos à base de plantas. Com essa compra, cujo valor não foi divulgado, a Grano busca alcançar um faturamento de R$ 600 milhões até 2025. No ano passado, a empresa registrou uma receita de R$ 250 milhões, e a expectativa para 2023 é chegar a R$ 350 milhões.


O objetivo principal da Grano é se tornar a principal empresa brasileira no mercado de produtos vegetais que não são substitutos de carne. No ano passado, a empresa já havia adquirido a Mr. Veggy, outra produtora de vegetais congelados. O CEO da Grano, Fernando Giansante, afirma que um dos desafios do consumo de vegetais e produtos congelados no país é a distribuição limitada e a oferta reduzida. Com a aquisição da Gerônimo, a empresa planeja expandir sua capacidade industrial e atender, principalmente, os flexitarianos.


A Grano é responsável pela produção de vegetais para outras marcas, como a Nature, da Swift/JBS, e não tem interesse em produzir substitutos de carne à base de plantas. Seu foco está em oferecer produtos práticos e saudáveis. Giansante acredita que as três empresas, Grano, Mr. Veggy e Gerônimo, juntas oferecem uma ampla variedade de opções para atingir esse objetivo.


De acordo com o CEO, o mercado de produtos congelados no Brasil ainda é incipiente, representando apenas 1,5% do consumo total de vegetais. Isso corresponde a cerca de 62 mil toneladas (excluindo batatas congeladas) e gera uma receita de R$ 1 bilhão no varejo anualmente. Em comparação, nos Estados Unidos, o consumo de produtos congelados ultrapassa 700 mil toneladas.


O brócolis é o carro-chefe da Grano, representando 40% de sua receita. A empresa vende entre 60% e 70% de seus produtos para o setor de serviços alimentares. Além disso, couve-flor, ervilha e diferentes opções de mistura de vegetais completam o portfólio principal, responsáveis por 70% da receita e 41% da participação de mercado, de acordo com Giansante. No entanto, a Grano também terceiriza a produção de outros produtos, como mandioca e polentas fritas, com a ressalva de não produzir alimentos ultraprocessados.


Roberto Pasqualoni, ex-CEO da Gerônimo, permanecerá como diretor da categoria de produtos à base de plantas na Grano.


Segundo o relatório "Plant Based Foods Poised for Explosive Growth" publicado pela consultoria Bloomberg Intelligence, o mercado global de alimentos à base de plantas, incluindo os substitutos de carne, deve atingir US$ 166 bilhões até 2030. No entanto, não há estimativas disponíveis para o mercado brasileiro.


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