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Higiene e Limpeza nos Supermercados

A higiene e a limpeza em qualquer atividade comercial ou industrial são indispensáveis, para os supermercados são ainda mais importantes e decisivas por inúmeros motivos. Uma das principais razões é porque os supermercados comercializam basicamente produtos comestíveis, sendo a maioria perecível.

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

O abastecimento de água potável com boa qualidade e em quantidades necessárias para o uso em todas as dependências do supermercado é de fundamental importância, começando pelo reservatório ou caixa d'água, que deve ter as seguintes condições:

• Ser perfeitamente estanque e ter as paredes internas com superfície lisa, impermeável e resistente.

• Possuir tampa ou cobertura adequada com a abertura de visita que permita inspeção, impedindo a entrada de mosquitos, baratas, poeiras, líquidos ou qualquer matéria estranha.

• Fazer a limpeza no mínimo uma vez por ano e de acordo com técnicas prescritas pela Secretaria da Saúde.

HIGIENIZAÇÃO DA CAIXA D'ÁGUA

1º- Feche o registro, tire toda a água da caixa d'água.

2º- Feche a saída de água da caixa d'água.

3º- Retire a sujeira.

4º- Lave as paredes e o fundo de caixa d'água com água e sabão. Os utensílios, como vassouras, escovas, rodo e pano, devem ser de uso exclusivo.

5º- Abra a saída de água e retire todo o sabão com água corrente.

6º- Feche a saída de água.

7º- Prepare a solução desinfetante, diluindo 1 litro de água sanitária em 5 litros de água. Esse volume é apropriado para uma caixa d'água de 1.000 litros.

8º- Espalhe a solução nas paredes e no fundo da caixa d'água com uma broxa ou pano.

9º- Enxague a caixa d'água com água corrente, retirando todo o resíduo de desinfetante.

10º- Esgote toda a água acumulada.

11º- Encha a caixa d'água.

LIXO RECICLÁVEL

• A reciclagem das embalagens usadas para aproveitamento como matéria-prima na fabricação de novas embalagens ou outros produtos já é uma realidade no Brasil. Por isso, muitas empresas dispõem de uma grande lixeira seletiva que possui repartições para vidros, metais, plásticos, papéis e sobras de alimentos.

• Tudo isto possibilitará inúmeras vantagens econômicas, ecológicas e sociais:

• Econômicas, porque poderão ser vendidos especialmente o vidro e o papel, em vez de entregar para o lixeiro.

• Ecológicas, porque evitam que o lixo quando misturado, em especial o plástico, torne-se indestrutível, causando poluição.

• Sociais, porque as pessoas mais carentes e até os desempregados tenham possibilidade do recolhimento e venda, obtendo uma boa receita para o sustento da família.

SANITÁRIOS E VESTIÁRIOS

• Os sanitários, seja para homens, seja para mulheres, devem estar permanentemente limpos, inclusive com orientação aos funcionários de como usá-los, já que alguns não sabem usar esse recinto.

• Os vestiários também devem estar em boas condições de limpeza e em ordem nos armários onde são colocados os pertences e uniforme dos funcionários.

• As janelas, portas e demais aberturas, se possível com telas à prova de insetos.

• Finalmente, as paredes do depósito e da loja devem obedecer às normas estabelecidas pela fiscalização, tais como paredes e o piso revestido de material liso, resistente, impermeável e não absorvente. 

CUIDADOS COM OS ALIMENTOS

Só poderão estar expostos para a venda produtos alimentícios que possuem qualidade para o consumo, tais como:

• Estejam em perfeito estado de conservação.

• O fabricante tenha licença para a industrialização ou produção, atendendo às exigências da Legislação Federal e Estadual relativas ao registro de rotulagem e padrões de identidade e qualidade, conforme normas estabelecidas pelo Código de Proteção e Defesa do Consumidor.

PROTEÇÃO DOS ALIMENTOS

• Em todas as fases de produção até o consumo, os alimentos devem estar livres e protegidos de contaminação física, química e biológica, proveniente do homem, dos animais e do meio ambiente.   

• Assim, em especial, os alimentos perecíveis devem ser transportados, armazenados ou depositados sob condições de temperatura, umidade, ventilação e luminosidade que os protejam de deteriorações. 

• Devem estar afastados dos desinfetantes, solventes, combustíveis líquidos, produtos de perfumaria, limpeza e congêneres.

• Os utensílios, recipientes e equipamentos que tenham sido usados com produtos crus não devem ter contato com alimentos cozidos, a não ser que sejam devidamente lavados e desinfetados.

• Na comercialização ou industrialização de alimentos e na preparação de refeições, deve-se evitar ao máximo o contato manual. Devem-se utilizar luvas ou outros dispositivos como o pegador para fatiados ou conchas para azeitonas e outros produtos vendidos a granel nos balcões frigoríficos. No acondicionamento de alimentos, não se deve usar como embalagem: jornais, papéis coloridos ou filmes plásticos com a face interna impressa.

• Os depósitos devem estar sempre limpos, com estrados ou prateleiras com altura mínima de 40 cm (quarenta centímetros) do piso e separados por corredores, a fim de evitar a presença de baratas e ratos.

• Os produtos que exalam odores como o alho, cebola e outros devem estar separados dos demais, assim como os produtos embalados não devem estar junto com produtos não embalados.

• Os perecíveis, pela sua natureza, necessitam de refrige-ração, logo, é importante para o consumidor saber que temperatura ideal mínima é necessária para uma boa conservação e ainda constar nas embalagens o seguinte: “conservar sob refrigeração” e “conservar gelado” ou ainda a expressão “manter em temperatura abaixo de 7°C , data de fabricação e data de validade”.

• As saladas que contenham em sua preparação produtos, substâncias ou insumos crus ou cozidos devem ser preparadas com boas condições de higiene e limpeza. Deverão ser mantidas em temperatura abaixo de 7°C  até o consumo, conforme determina a fiscalização.

• Os produtos congelados devem ser mantidos em temperatura inferior a -18°C  e deverão ser descongelados em instalações com temperatura em torno de 7°C.

MANUSEIO DOS ALIMENTOS

• O uso de equipamentos para o corte de carne, especialmente com faca, moedor de carne, serra de cortar carne, pode proporcionar eventuais cortes nas mãos ou nos dedos do pessoal que trabalha no açougue e na fiambreria. 

• Acontecendo algum corte, o funcionário deve imediatamente ser afastado, dependendo do grau de acidente, fazer o curativo ou tratamento necessário, evitando-se o contato do ferimento com o produto.

• Não podem manusear alimentos as pessoas que são ou suspeitam serem portadoras de doenças como: febre tifoide, disenteria, hepatite infecciosa, tuberculose, doenças de pele transmissível.

• Não devem permanecer no local de trabalho os funcionários que apresentarem manifestações febris ou cutâneas, principalmente supurações na pele, coriza, supuração ocular ou infecção respiratória, e só poderão reassumir após a liberação médica.

• Relembramos que é preciso lavar sempre as mãos antes de começar a trabalhar, especialmente após o uso do banheiro.

• Sugerimos afixar cartaz em local visível nos sanitários: “Lavar as mãos antes do início das atividades”.

 
 
 

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