Azeites no Supermercado: Categoria em crescimento, rentável e estratégica
- Fabiano Polese

- 25 de jul.
- 2 min de leitura
No vídeo de Wagner Donegatti, Diretor de Operações e Logística do Varejo Alimentar, somos convidados a refletir sobre a força da categoria de azeites no varejo brasileiro. Em uma loja premium, ele destaca algo simbólico: seis módulos dedicados exclusivamente aos azeites. Isso revela o potencial dessa categoria, que cresce ano após ano, impulsionada por marcas consolidadas como Galo, Andorinha e Borges — líderes que investem fortemente em ações comerciais no Brasil.

O azeite, antes um item considerado de consumo mais restrito, hoje ocupa posição de destaque nas prateleiras e no carrinho do consumidor. O aumento da busca por produtos mais saudáveis e de maior valor agregado impulsionou a expansão da categoria, especialmente nos supermercados de perfil premium. Além disso, o avanço das marcas próprias — como a Qualitá, do Pão de Açúcar, com azeites portugueses e espanhóis — mostra como o varejo tem apostado em oferecer variedade e competitividade.
Para o supermercado, o azeite cumpre um papel estratégico. É uma categoria que gera excelente rentabilidade na margem, graças ao posicionamento de valor agregado que permite praticar preços e trabalhar com diferentes faixas de produto. Além disso, contribui diretamente para o aumento do ticket médio, já que muitos consumidores compram azeites especiais, orgânicos, reservas ou importados junto com outros itens da cesta gourmet ou saudável.
E aqui entra a força do setor comercial. As oportunidades estão nas negociações bem estruturadas com fornecedores, nas parcerias para ações promocionais e no sortimento alinhado ao perfil do público da loja. O crescimento da categoria exige atenção à gestão de espaço, à reposição eficiente e à precificação inteligente — considerando que muitos consumidores já têm suas marcas preferidas, mas estão atentos às ofertas e novidades.
Em resumo, azeite é mais do que um produto: é uma categoria que representa experiência, qualidade e valor. Supermercadistas atentos sabem que investir nela é atender às novas demandas do consumidor e, ao mesmo tempo, aproveitar uma excelente oportunidade de crescimento e rentabilidade. Como diz Donegatti, “quem não tá de olho nela, tem que acelerar os seus espaços e as suas negociações”.













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