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O que os supermercados de bairro da Espanha podem ensinar ao varejo brasileiro

Por Clóvis Polese, diretor do CTDE - Centro de Treinamento e Desenvolvimento Empresarial e fundador da Expo Supermercados


Durante o mês de abril de 2025, tive a oportunidade de visitar algumas das mais emblemáticas cidades da Espanha — Madrid, Barcelona, Segóvia e Toledo. Como supermercadista que sou (ou quem já foi, sabe bem), uma das primeiras curiosidades em viagens internacionais é observar como funcionam os supermercados locais, especialmente os de bairro, localizados em áreas centrais. E foi exatamente isso que fiz.

Mercado de bairro na Espanha
Mercado de bairro na Espanha

Em Madrid, capital espanhola, os supermercados de bairro são pequenos em metragem — em média 150 a 200 m² — mas gigantes em funcionalidade. Localizados estrategicamente em áreas centrais, muitos funcionam 24 horas por dia, atendendo tanto os moradores locais quanto os inúmeros turistas que circulam pela cidade.


Uma característica marcante é o formato 100% autosserviço: nada de atendentes em balcões ou setores com serviço assistido. Todos os produtos estão expostos em expositores refrigerados ou secos, de fácil acesso ao cliente. Isso gera agilidade e praticidade, exigindo um layout bem pensado e uma operação enxuta.

Lojas compactas
Lojas compactas

Por serem lojas compactas, a variedade de marcas é limitada. Os espaços priorizam produtos de alta saída e embalagens menores, com foco em praticidade e conveniência — especialmente em categorias como padaria, frios, laticínios e hortifrúti. Os corredores, mesmo estreitos, são otimizados com gôndolas altas, chegando a 2m ou até 2,20m de altura, bem abastecidas e com produtos voltados para refeições rápidas e lanches.


Outro detalhe curioso é o uso exclusivo de cestinhas para compras, já que os carrinhos convencionais seriam inviáveis no espaço reduzido. E atenção: as sacolas para levar os produtos são cobradas — uma prática comum na Europa que incentiva o consumidor a levar sua própria ecobag.


Além disso, geralmente há apenas uma ou duas saídas de caixa. Mas isso não significa lentidão: o fluxo de compras costuma ser rápido e os volumes adquiridos, menores — o que faz todo sentido em uma cidade onde muitas pessoas fazem compras diariamente ou em pequenas quantidades.


Um ponto que me chamou muito a atenção foi uma loja que expôs sua seção de hortifrúti diretamente na calçada, utilizando as próprias caixas dos fornecedores como expositores. Visualmente chamativo e funcional, o modelo remete a feiras urbanas e atrai a atenção de quem passa, valorizando produtos frescos, muitos deles importados.


Em resumo, os supermercados de bairro espanhóis são um verdadeiro exemplo de otimização de espaço, agilidade de operação e foco na conveniência. São soluções simples, mas eficazes, que podem inspirar supermercados brasileiros — principalmente os localizados em áreas urbanas com alto fluxo de pessoas.


Confira abaixo algumas fotos desses estabelecimentos que tive o prazer de visitar e onde, claro, também fiz algumas compras. Cada detalhe observado reforça que, no varejo, adaptar boas ideias ao nosso contexto pode gerar excelentes resultados.


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