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Gestão de Categorias: Como organizar os setores do supermercado para facilitar a compra e aumentar o ticket médio

A gestão de categorias vai muito além de agrupar produtos semelhantes nas gôndolas. No supermercado, ela representa uma estratégia essencial para oferecer uma experiência de compra organizada, facilitar o fluxo dos clientes dentro da loja e, principalmente, estimular a venda de mais itens por visita. Para quem está abrindo um novo supermercado, estruturar corretamente os setores desde o início é uma das melhores formas de gerar resultado logo nos primeiros meses de operação.


Cada categoria dentro da loja deve cumprir um papel claro: atrair, complementar, fidelizar ou rentabilizar. Por exemplo, categorias de grande giro como arroz, feijão, óleo e leite atraem fluxo e devem estar bem posicionadas. Já setores como queijos especiais, bebidas alcoólicas e produtos de conveniência tendem a ter maior margem e devem ser explorados para aumentar o ticket médio. O segredo está em organizar o supermercado de forma lógica para o consumidor e estratégica para o negócio.

Gestão de Categorias
Gestão de Categorias

A organização dos setores deve considerar a jornada de compra típica do cliente. Um layout bem definido começa com o impacto visual — muitas vezes através do setor de hortifrúti, que transmite frescor — e guia o cliente por áreas que combinam entre si. Exemplo: colocar a seção de frios próxima ao setor de pães incentiva compras combinadas. Posicionar produtos de limpeza após as seções de alimentos reduz riscos de contaminação e reforça a organização da loja. Quando o consumidor encontra facilmente o que procura e é incentivado a levar itens complementares, a experiência se torna mais fluida e a loja mais rentável.

Outro aspecto importante é a análise periódica de desempenho por categoria. Nem sempre o espaço físico destinado a uma categoria corresponde à sua importância nas vendas. Gestão de categorias exige dados e ajustes constantes: o que vende mais precisa de mais espaço; o que gira pouco deve ser revisado ou substituído. Essa análise permite ao supermercadista tomar decisões com base em números, melhorando a rentabilidade do metro linear das gôndolas e reduzindo perdas.


Em resumo, organizar os setores de forma estratégica é um dos pilares da gestão inteligente de supermercados. A loja deixa de ser apenas um depósito de produtos e passa a ser um ambiente pensado para vender bem. Para o cliente, uma experiência prática e agradável; para o empreendedor, um modelo mais eficiente, com maior controle, giro e rentabilidade.


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