Importação de arroz divide opiniões após desastre climático no Rio Grande do Sul
- Fabiano Polese

- 10 de mai. de 2024
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Após as recentes inundações que assolaram o Rio Grande do Sul, um dos principais produtores de arroz do Brasil, o governo federal tomou a decisão excepcional de autorizar a importação de até 1 milhão de toneladas do grão para recompor os estoques públicos, através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Publicada em medida provisória, a iniciativa visa atender especialmente pequenos varejistas das regiões metropolitanas, buscando garantir o abastecimento local. Contudo, a medida contraria entidades do setor, como a Federarroz, que asseguram a disponibilidade interna do arroz, mesmo diante das adversidades climáticas no estado, posicionamento reforçado após declarações do presidente Lula e do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, sobre a possibilidade de importação.
A medida, considerada necessária pelo governo diante das perdas na safra gaúcha do cereal, visa estabilizar o mercado interno e garantir o acesso a preços justos para os consumidores. No entanto, enfrenta resistência de entidades do setor arrozeiro, que afirmam que o país possui estoques suficientes para suprir a demanda interna. A decisão destaca um debate complexo entre a necessidade de assistência imediata às regiões afetadas e a análise crítica da real necessidade de importação diante da produção nacional.













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