A gigante de varejo americana, Target, está experimentando uma nova abordagem em seus caixas de autoatendimento nos Estados Unidos, reconhecendo desafios associados à tecnologia sem caixa. Em algumas lojas, a Target agora limita o uso dos totens de self-checkout a clientes que compram 10 itens ou menos, direcionando aqueles com compras mais volumosas para os caixas tradicionais com atendentes.
O objetivo do teste é reduzir o tempo de espera e compreender melhor as preferências dos compradores. A Target reconhece a importância da interação com sua equipe, conforme destacado por John Mulligan, diretor de operações da empresa. Ao reorientar suas áreas de checkout, a Target já registrou um aumento de 6% no uso de caixas de serviço completo em suas lojas.
Embora os caixas de autoatendimento tenham sido introduzidos para economizar custos de mão de obra e agilizar as compras, os desafios se tornaram evidentes. Máquinas quebradas, erros de digitalização e a necessidade de assistência de funcionários têm frustrado os clientes, tornando o processo mais lento do que o atendimento tradicional em alguns casos.
Outros varejistas, como Walmart, Costco e Shoprite, também estão revisando suas estratégias de auto-checkout devido a preocupações semelhantes. Estudos indicam que as empresas que adotam o auto-pagamento enfrentam uma taxa de perdas cerca de 4%, mais que o dobro da média da indústria.
A Target destaca que as perdas de mercadorias não foram um fator no teste atual, apontando o roubo, incluindo pequenos furtos e crimes organizados, como responsáveis pelo aumento das perdas. Mais de 60% das perdas são atribuídas a roubo de funcionários, produtos danificados, erros administrativos, fraude de fornecedores e outros fatores.
A redução, como salientado pelo chefe financeiro da Target, Michael Fiddelke, continua sendo um desafio financeiro significativo para os varejistas, mesmo com as inovações no setor de autoatendimento.
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