Prateleiras que vendem: abastecimento, variedade e sinalização como estratégia de resultado
- Fabiano Polese
- há 6 horas
- 2 min de leitura
No varejo supermercadista, cada detalhe comunica. Para o supermercadista Itamar Lorenzatto, Diretor da rede Carnetti Supermercados, a prateleira é muito mais do que um local de exposição: ela é um convite silencioso ao cliente. “Prateleiras bem abastecidas, com variedade e sinalização clara, chamam a atenção, facilitam a escolha e aumentam as vendas”, reforça.
Uma prateleira vazia transmite descuido e insegurança. Já uma gôndola cheia, organizada e padronizada passa confiança, profissionalismo e estimula a compra por impulso. O abastecimento contínuo evita rupturas, mantém o fluxo de vendas e protege a imagem da loja. Quando o cliente encontra o produto que procura, no lugar certo e no momento certo, a experiência é positiva — e isso se reflete na fidelização.

A diversidade também é estratégica. Oferecer marcas, tamanhos e faixas de preço diferentes amplia o leque de escolhas e atende perfis variados de consumidores. Para Itamar Lorenzatto, variedade não significa excesso desorganizado, mas curadoria inteligente: “É preciso conhecer o cliente da loja e montar a prateleira pensando nas suas preferências e hábitos de compra”.
Outro ponto decisivo é a sinalização. Preços visíveis, comunicação objetiva e identificação clara das categorias reduzem dúvidas, aceleram a decisão de compra e valorizam o produto exposto. Etiquetas legíveis, cartazes bem posicionados e uso correto de cores e fontes tornam a jornada do cliente mais simples e agradável. Uma boa sinalização também ajuda a destacar promoções, lançamentos e produtos de maior margem.
A organização completa esse tripé. Produtos alinhados, frentes bem feitas e limpeza constante elevam a percepção de qualidade. O cliente pode não perceber conscientemente cada ajuste, mas sente quando a loja está bem cuidada. Esse cuidado gera permanência maior no corredor, aumento do ticket médio e melhores resultados por metro linear.
Para empreendedores do setor supermercadista, a mensagem é clara: investir em prateleiras bem abastecidas, diversificadas e bem sinalizadas não é custo, é estratégia. É no ponto de venda que a decisão acontece. Como destaca Itamar Lorenzatto, “quando a prateleira está preparada para vender, o cliente responde — e o supermercado cresce com consistência e rentabilidade”.









